Sobre Paulo Jopa

Fotografar não é sobre congelar o tempo.

É sobre dar sentido ao que está acontecendo agora — enquanto ainda pulsa.

É escolher, com intenção, o que merece atravessar gerações.


Paulo Jopa cresceu assim: entre câmeras, álbuns e silêncios que guardavam histórias inteiras.

Hoje, à frente do Foto Jopa — estúdio que completa este ano 54 anos de história — ele representa a segunda geração de uma família que fez da fotografia mais do que um trabalho: um modo de viver.


“Às vezes acham que são só fotos. Mas pra mim, é sobre dar sentido ao agora. É sobre criar uma lembrança que emocione, daqui a trinta, quarenta anos”, diz Paulo, com seus óculos arredondados, olhar calmo e a fala de quem conhece profundamente o que faz.


No estúdio, cada clique é intencional. Cada ensaio é construído com escuta, respeito e envolvimento real. Paulo se emociona junto. Sente com a família. Vibra em cada casamento. O fotografar, pra ele, é arte ativa — não é apenas observar.

É estar presente. É viver junto.


Além da vivência dentro do estúdio, Paulo buscou expandir seu olhar para o mundo.

Escolheu cursar Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual Paulista, já com um objetivo claro: estudar Fotografia Digital na Universidade Politécnica da Catalunha, em Barcelona, na Espanha, onde viveu e estudou por um ano.


“Aprendi muito com minha família, mas aprendi ainda mais com a vida. A formação me deu técnica, mas foi a experiência que me deu propósito.”

Ele costuma dizer que a fotografia é o que fica quando tudo passa.

E talvez seja por isso que o Foto Jopa não entrega apenas imagens: entrega herança.

Seja em um álbum delicadamente curado ou em um retrato corporativo que expressa identidade e presença, ali está sempre a mesma missão — transformar o instante em memória viva.


No fim das contas, fotografar para Paulo é honrar a própria origem.

“Tenho orgulho de dizer que sou fotógrafo com pedigree. Isso tá no sangue, na rotina, na alma.

É o meu jeito de continuar a história que começou com os meus pais Paulo e Vanda — e de contar a história de tantas outras famílias também.”